sábado, 22 de outubro de 2011

Rogério Flausino do JOTA QUEST fala sobre a Legião Urbana



Espalhaí: Como é o show da turnê oficial? São quantas músicas? O repertório é todo de sucessos ou tem algum lançamento?
Flausino: São três horas de show, com todos os maiores sucessos da banda e em Maceió terá o momento mais que especial da participação do Marcelo Bofá e do Dado Villa-Lobos do Legião Urbana.
Espalhaí: Como surgiu a participação dos meninos do Legião Urbana e como tem sido dividir o palco com eles.
Flausino: Eu acho uma coisa muito louca. Agora em outubro fez 15 anos que o Renato Russo foi embora e a gente ficou muito tempo sem ouvir nada da banda depois disso. Os meninos ficaram 15 anos sair e de repente eles começaram a aparecer aos poucos.
A gente é muito fã. Chegamos a fazer umas “demos” e até mostramos para o Marcelo Bonfá numa oportunidade em que tocamos juntos e foi lindo. Daí o Serginho Groisman fez um especial para homenagear o Renato e o Marcelo me convidou para cantar com eles no programa.
No primeiro show da turnê no Rio os dois foram e foi sensacional. Depois fizemos São Paulo e no Rock In Rio na homenagem a eles também cantei e foi demais. Dia 14 fizemos BH e agora em Maceió.

Espalhaí: Então será a oportunidade para quem nunca viu um show do Legião Urbana.

Flausino: Sem dúvida. Eu fui num show quando era bem garoto e em outro em que Renato entrou, cantou uma música e foi embora. Sofro com essa dor até hoje.
Eu cantei muito Legião e no palco serão quatro músicas com os caras. É um momento meio doido.
Espalhaí: Como é se sentir por alguns momentos como a voz da Legião Urbana?
Flausino: Pois é esse é um negócio muito doido, como os meninos da banda têm feito e falado: “Renato é insubstituível”… Ninguém pode pleitear o lugar dele. Seria ridículo. Ele foi um grande compositor, um cara que mudou uma geração.
Espalhaí: No vídeo com você cantando com meninos não parece que é o “Jota Quest” cantado Legião Urbana. Há uma integração sua com os ele que é quase como que se estivéssemos ouvindo a banda original.
Flausino: Eu tenho tentando exatamente isso. Pelo respeito que tenho a obra e ao artista. Tenho buscado ser o mais fiel. Todos os arranjos são originais e tenho me esforçado para alcançar os tons.
É um couver, uma homenagem. É isso mesmo que desejo. Que as pessoas digam que foi “quase” como ouvir o Renato. Mas não quero que ouçam o cara, porque ele não esta ali.

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